sexta-feira, dezembro 05, 2008

Das coisas que se diz...

Das coisas que se diz... serão das coisas que um dia se fará? Sabe lá... o que é morrer de sede em frente ao mar! Só eu sei as esquinas por que passei... vontade de escrever sabe lá o que dá nisso de ficar de citação, o que chamam intertextualidade, que significa os textos de outrem invadindo seu modo de pensar. Pensar que tudo é tão pouco, e tão sem importância, o significado de tudo significando nada, nada, nada.
Sexta-feira é o dia mais amaldiçoado para os solteiros pós casados e para os solteiros que ainda não se amarraram. Sim, é isso mesmo. A vida tão confortável e cômoda de ter alguém em casa ou ter aonde ir e para quem ir. Faz falta.
Quanto tempo sem um cafuné, um chamego, um carinho e uma carícia, uma transa, um dormir juntinho. Aí você olha em volta e vê as pessoas fazendo míserias por causa disso, se arrebentando mesmo, sem um quase nada por quase nada de ninguém que as olha e vê: esmola afetiva. Os mendigos afetivos disfarçam-se de exigentes, não encontrei a pessoa certa.
Certo é que não sou há muito tempo a pessoa certa de ninguém...
Muito mais para dizer. Mas uma espécie de festa me aguarda agora. Sexta-feira, sabe-se como é, todos os gatos são pardos, todas as emoções são escassas, toda felicidade é tão parca.
Chega. A noite é uma criança e eu sou muito velho para ela.

Um comentário:

CARLOS T. disse...

Caro cunhado...rsrs..não perca meu mais novo lançamento, "O Sósia de Jesus" .Esta novela não passará no plim-plim!rsrs..
aceito críticas construtivas,destrutivas e terroristas,menos de pastores,bispos, bispas e o Papa!