quarta-feira, março 05, 2008

A Saudade

A saudade, quando se torna meu refúgio
Ela é meu lar, é onde vivo, onde durmo
Onde quero morrer
É o ar que respiro
E o sangue que me corre pelas veias
Quando a saudade é tudo o que vivo
Sei que ela é tudo em que vou morrer
A saudade, esse mar adentro
Um mar que sei dentro de teus olhos
Pleno de todas as distâncias
De sentir tua falta sei que és tu
Meu provável último momento de vida
Um mar nos olhos em que quero me perder
Na saudade de um derradeiro momento
Última pessoa que me verá
E a última que quero ver

03/03/2008 – 22:25

Um comentário:

Anônimo disse...

Saudade: o tempo parou! Se o tempo pára, nada acontece e assim a gente se protege!